"(...) era uma das pessoas mais solitárias que eu já conheci (...)"* e eu sem perceber muito bem porque se vê ela sozinha no mundo... tem a sua família, os seus amigos, os seus percursos... "Contudo, agora percebo. A solidão é um estado, uma doença."* ... e então quem a tranporta, infecta toda a sua vida... pode-se tratar com mimos, amores ou borgas, mas não há cura... é uma doença terminal...
* L.Unger
3 comentários:
Uma doença terminal que infecta toda a nossa vida, um dilúvio permanente na alma.
- A solidão mata! - dizia o médico.
- Mata! Com o requinte que o talhante coloca quando desmancha a carne.Cortes certeiros,precisos, incisivos, dilacerantes... - digo eu.
"M"
Doença que se esconde como a pobreza envergonhada!
Ninguém dá conta, ninguém sequer se apercebe da dor que por aqui passa...morre-se mais um pouco a cada milésimo de segundo que passa!
O grito entalado na garganta que teima em ficar aprisionado e, nos queima como fogo, nos corta o pescoço como a lâmina do espadachim, finíssima.
O grito que não sai e magoa tanto como uma mão que nos sofoca e se prepara para nos retirar a vida. O grito! "M"
Deu-me para vir reler. Então eu escrevi sofoca em vez de sufoca... Que horror!...
"M"
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