adorei o espectáculo... mas nem sequer se põe o caso de eu ter gostado, é que foi realmente bom... os excertos soberbamente bem escolhidos, as declamações arrepiantes, as coreografias envolventes, enfim... lindo!
e depois o local... o Teatro Viriato é um sítio belíssimo; apesar de pequeno, tem a grandeza de outros espaços maiores...
quanto ao jantar volante... bem, não ter entornado nada já foi uma sorte mas, definitivamente, não é fácil comer de prato de mão, com a mala ao ombro... felizmente o átrio era espaçoso, porque se alguém se encostasse a mim... é melhor nem pensar nisso... e estar ali com os actores, o coreógrafo e imaginar que comia numa das tertúlias protagonizadas pelo grande escritor...
Eu, tal como o coreógrafo, já tinha consciência de que ser feminina é bem mais do que usar uns saltos altos...
Eu, ao contrário do poeta, ainda não tinha consciência de que cada mulher é um pouco esquizofrénica...
Eu, tal como ambos, acredito que sabermos rir-nos de nós próprios é uma forma de inteligência...
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