quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

Há trinta e um anos atrás…


no dia 4 de Fevereiro de 1978,

189 anos depois de George Washington ter sido eleito como primeiro presidente dos Estados Unidos por unanimidade,

184 anos depois de ter sido abolida a escravatura nas colónias francesas,

54 anos depois de Mahatma Gandhi ter sido libertado após ficar dois anos preso em Bombaim,

179 anos depois de ter nascido Almeida Garett…


… nasceu Marcelo Camelo, compositor e vocalista da banda Los Hermanos, uma banda brasileira de rock alternativo, formada no Rio de Janeiro em 1997… (quem não se lembra de pular ao som de Anna Julia?)

… nasceu Harriet Hunt, enxadrista inglesa, várias vezes campeã mundial … (joga xadrez, ok?)

… e nasceu também uma menina que adorava dizer que, quando fosse grande, se não pudesse ser borboleta, queria ser bailarina dentro de uma caixinha de música…

4 comentários:

Anónimo disse...

Estudos científicos revelam que o simples facto de sorrires não só te faz sentir e parecer mais jovem, como ainda te acrescenta anos de vida.
PARABÉNS e que tenhas um dia de memoráveis sorrisos!
(Seriam anos à vida ou vida aos anos?)

DKumari

Anónimo disse...

Continua a pousar em todas as flores, espalha o teu sorriso que hoje se quer maior, milhões de vezes maior, para que, em todos os momentos, se irradie como fogo de artifício em fim de ano!
Um beijão de parabéns.
"M"

Anónimo disse...
Este comentário foi removido por um gestor do blogue.
Anónimo disse...

Escrevi o apontamento original matraqueando o teclado do computador, enquanto seguia no americano que vai para Alcântara. Por isso, seguiu cheio de gralhas. Não admira!
A meu lado, sentava-se o Carlos Maia, que não parava de falar acerca do seu fim-de-semana em Sintra. Imagina!
Depois, no Rossio vimos passar o Zé Maria Eça de Queirós, de braço dado com o Saramago. Coitado do Saramago, parecia algo enfiado com o desplante do Eça, a dizer adeus a todos com quem se cruzavam.
Com a maior das perplexidades, do outro lado da Praça avistei, sentados num banco, o Livro do Desassossego e a Invenção do Amor. Discutiam, animadamente, enquanto ali perto, Álvaro de Campos e Daniel Filipe se entretinham a ver passar a multidão que saía da sessão da tarde dos blogues, comentando com entusiasmo a realidade intensa dos momentos de fantasia ali passados.
Lembrei-me de repente que fazias anos, ao ver um grupo meio-esbatido pela sombra do Castelo – faziam alusões á tua pessoa, sabes? Hesitei, confesso que hesitei, apeteceu-me sair do americano e juntar-me a eles. O que fazer? Felizmente, o condutor parou o veículo mesmo junto ao grupo, pelo que pude ouvir boa-parte do que diziam. Foi esse o fragmento que, há pouco, aqui deixei, marcado embora por gralhas arreliadoras.
Mas, enfim, a grande vantagem de se poder viajar pelo ALEPH passa precisamente pelo facto de passado, presente e futuro confluírem para o mesmo ponto, permitindo-nos assim percorrer em simultâneo todas as dimensões.
E, por isso, repito aquilo que já disse, já que, nessa lógica quântica, as coisas só são novas e frescas por sempre terem existido!

4 de Fevereiro de 1978,

”Sim”, disse, George Washington, neste dia 4 de Fevereiro de 1978, 189 anos depois de eu ser eleito como primeiro presidente dos Estados Unidos; e 184 anos depois da escravatura ser abolida nas colónias francesas, gritaram os escravos libertos; -- e 54 anos após eu recuperar a liberdade, acrescentou Mahatma Gandhi,
neste dia 4 de Fevereiro de 1978 acabou de nascer uma menina, entoaram todos em coro, menina que um dia irá dizer que, quando for grande, se não puder ser uma borboleta colorida, vai então desejar ser uma bailarina, dentro de uma caixinha de música…

Ali perto estava um Lobo enorme, pelo dourado, mesclado de prata, olhos verdes, profundos, que acrescentou, sonhador:
Essa menina vai atingir um dia que, se apenas nascemos uma vez, podemos, contudo, renascer todos os dias. Mas, para isso, necessário se torna deixar a caixa de música, vestir as asas da borboleta e voar, voar pelo mundo, em busca dum passado que vai chegar amanhã.


E, nesse dia, entenderá que tudo está tudo perto, nada nos separa….

Pois, acrescentou Camus -- que por ali passava, fumando um Monte-Cristo -- desde que inventaram o alfabeto e o colocaram num pacote de massa, para fazer sopa para convalescentes -- escrever um livro,prever o passado e recriar o futuro tornou-se algo fácil e rotineiro.
Basta deitar 3 colheres de massa numa panela de água a ferver e, presto: Abre-se mais uma janela para a vida!

Parabéns, menina - rematou o Lobo -- estamos todos próximos! Daqui a pouco iremos renascer, ouvindo mil amanhãs a esvoaçar sobre a praia.

Lobo

P.S. Estive em Lisboa, no Hotel Universal. Jantei com o Arturinho, de Oliveira de Azeméis. Pareceu-me triste, pobre rapaz. A Capital não lhe calha! Manda-lhe um beijo