que tanta gente veja tanta coisa tão boa em mim... tanta gente e eu não!?!?!?! Enfim...
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"I believe in being strong when everything seems to be going wrong.
I believe that happy girls are the prettiest girls.
I believe that tomorrow is another day, and I believe in miracles."
Quando surgiram, nos anos 70, os seus enooooooormes olhos transmutáveis assustaram as crianças... As originais Blythe Kenner ficaram então esquecidas ou nas mãos de alguns coleccionadores.
Na década de 90, Gina Garan, produtora de TV e cinema, após ter comprado uma destas bonecas no Ebay, começou a costurar-lhe roupinhas e a fotografá-la, em vários cantinhos do mundo. Daí até se ter tornado a boneca da moda no Japão, foi um nada... Hoje em dia há coleccionadoras em todo o mundo, maioritariamente mulheres adultas, mães de família, profissionais bem sucedidas, que promovem encontros e, no fundo, transformam a(s) sua(s) Blythe no seu alter ego...
1 comentário:
A resposta é de um extrema simplicidade. Na vida, só é complexo o que olhamos de forma superficial.
O problema não está em si, mas nos espelhos. O espelho em que se vê, desconstrói a sua imagem real.
Deixe de passear pelos corredores do Palácio das Imagens Loucas da feira -- sabia que cada reflexo continua ainda carregado com os traumas e medos dos anteriores visitantes?
Caramba, pense em quem por lá andou! Pense nuns tantos, que até conhece – vai querer andar pelo mundo, envolta nos farrapos de tais pessoas?
Busque alguém que nunca viu! Sente-se, num comboio ou avião, ao lado de um desconhecido, que lhe dirá, num silêncio suave, “chegaste tarde, mas valeu a pena esperar por ti”!
E nessa altura vai-se dar uma sobreposição entre o sonho e o caleidoscópio de palavras que um dia escreveu, na areia húmida da praia.
Lembra-se desse tarde?
Como estava linda, sentada junto ao por-do-sol -- uns olhos profundos, que conseguiam ver as estrelas a brilhar, por trás da noite.
E aquela criança, que chorava, junto aos rochedos negros, recorda-se?
Sabe, essa criança que um dia há-de nascer era feita com pedaços de nós!
E será isso que o tal homem lhe irá dizer, de surpresa, num silêncio intenso – e tão esperado!
Somos mais ou menos como livros, a deslizar pela cidade.
Seguimos rua abaixo, cruzando-nos com gente que não sabe ler! Mas, acredite, basta fugir da sombra, atravessando para o outro passeio.
Lisboa , 02 de Fevereiro de 1871
Lobo
P.S. Estive a jantar com o Zé Maria Eça de Queirós. Anda a escrever uma obra chamada o "Crime do Padre Amaro".
Tive oportunidade de a folhear. O Libaninho é uma personagem impagavel.Tem de a ler!!!
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