domingo, 18 de janeiro de 2009

A verdade...


a verdade é que filosofia não é o meu forte; já tiveste oportunidade de o comprovar em viagens sui generis de metro, ou em almoços num qualquer restaurante de fast food, de um também qualquer centro comercial; comprovaste-o e fizeste-mo notar... não é o meu forte, definitivamente, mas nem por isso deixo de gostar tanto... aliás, se só gostasse daquilo em que sou boa, gostaria de tão pouco... e logo eu, que gosto tanto de gostar tanto de tantas coisas, de tanta gente...
voltando à filosofia; reli há pouco uma história de Aristófanes, uma história escrita por Platão em O Banquete; ele afirmava que, no antigo mundo da mitologia, não havia só homens e mulheres... muito à frente, eles acreditavam que havia pessoas macho/macho, pessoas macho/fêmea e pessoas fêmea/fêmea... cada um continha em si duas partes e, como todos viviam satisfeitos com essa sua condição, não pensavam sequer em mudar; até que um dia os deuses (temperamentais como só eles...) pegaram numa faca e cortaram cada um em dois... o mundo ficou então dividido em machos e fêmeas e desde então cada pessoa passa a sua vida à procura da sua metade...
ora, eu sou de conclusões simples (ou simplistas?) e daqui concluo que é extremamente difícil para uma pessoa viver sozinha... e lembrei-me de escrever isto hoje, por causa da conversa que tive com a minha querida E. (que eu habilmente baptizei de M. e não é que o nome pegou? não só pegou como lhe assenta que nem uma luva, uma luva que nela, mesmo que o não fosse, seria uma luva elegantérrima, como só ela...)
só não entendo o que pode ter levado os deuses a cortar as pessoas em duas... enfim!

3 comentários:

Carlos Sameiro disse...

Olá! Sou o Carlos
Vi o blog achei interessante.
É um facto, o quotidiano não deixa de ser uma "sinfonia desafinada".São contradições, loucuras,incertezas,desvios...
Aproveito para deixar o meu blog:http://raizdopensamento-sameiro.blogspot.com

Bons trabalhos
Carlos

Manel Cunha Calado disse...

25-1? não foi?!

pois...
pois...

beijoooo

Anónimo disse...

Estou sem luvas! Elas tombam a cada lágrima contida.

Nada está no seu lugar a não ser, a tua sinfonia sempre certa. É bom gostar de tantas coisas. Muitas batem asas e...nunca mais voltam ao nosso abraço! Por isso, continua a somar muitos e bons sonhos e, que nunca nenhum te abandone. Eu não vou deixar.
"M"