Como explicar?

sim, não ligo a nada dessas coisas... Natal, Carnaval, Aniversário... enfim... suponho que tenha alguma coisa - ou tudo - a ver com a constelação que iluminava o céu no dia em que nasci... que ainda por cima se alia a outras causas, marcas fundas, à presença de perdas na minha vida, ou perdas que continuam presentes no meu pensamento...

mas não, este ano ninguém me apanha com "parabéns a você..." cantados por aí à desgarrada, à socapa, ao virar da esquina... querem surpresas? pois eu penso que surpreendi muitos - todos os que me conheciam bem, pelo menos - com o JANTAR DO ANO... aquele que estou a organizar, para juntar todos aqueles de que gosto...
claro que isso não é possível, claro que haverá quem queira estar e não possa, claro que poderá também haver quem eu queira ter ao meu lado e não faça o mesmo gosto...terei pelo menos, daqueles que adoro, todos os que podem e querem (e querem e podem) estar comigo também...

nada de sustos, que o número também não é exorbitante... sim, é certo que não fui selectiva na lista, porque a ideia era haver festa... os meus amigos, esses, ter-me-ão todos os outros dias... mas não abro mão deles neste dia também!!!

... parabéns Paizinho, hoje fazias anos... e teu signo, que também é o meu signo, fazia com que quisesses estar sempre rodeado de gente, fazia toda a gente querer estar junto a ti, rir-se contigo, cantar contigo, dançar contigo... e estarás na minha festa juntinho a mim, porque te trago sempre comigo!

Perdão!

"Perdoas-me?" "Desculpas-me?"
Caso haja piores palavras de se ouvirem, eu desconheço...
Que se alguém se verga perante nós, deixa-nos nas mãos uma responsabilidade tamanha, dá-nos a chave para que libertemos a sua culpa, a força para que levantemos a sua prostração...
São palavras que nos deixam a engolir em seco as mágoas que guardamos e nos vão cair indigestamente no estômago... ou nos deixam com a culpa de não sermos capazes de passar por cima das escarpas que nos esfolam o passo...

que não é com dor que se aliviam culpas!



[... não, nada, o fim-de-semana está pacatíssimo e ninguém me pediu desculpa de nada... nem me lembro sequer de quem precise de o fazer... é só mesmo para agradecer ao Sr. Anónimo que me enviou esta música e me fez pensar um bocadinho... pouco, que a minha saudinha não me permite grandes canseiras mentais!!!]

Contradições... (ou nem por isso!) XLII

Pois é...
podemos fazer-nos bem, fazer-nos mal, vivemos com isso, vivemos com as nossas escolhas, com o que nos [a nós] fazemos... vivemos ou vamos vivendo...
mas se pensamos que, de alguma forma, podemos estar a fazer mal aos outros [sejam pessoas mais ou menos sensíveis, mais ou menos próximas, mais ou menos apegadas a nós]... senão estamos de bem com a nossa consciência, se ela nos pesa, também a vida se torna um pesado fardo...

Contradições... (ou nem por isso!) XLI

Não!
Desenganem-se...
Não se trata de só gostarmos de homens maus...
Também não é uma questão de não nos encantarmos por aqueles que nos apaparicam...
A questão não é essa...
A questão é que uma mulher gosta de se sentir isso mesmo... uma mulher... até pode saber muito bem sentirmo-nos uma filha, mas isso é só de vez em quando... a grande maioria do tempo nós queremos mesmo é sentir-nos, simplesmente, Mulheres!

Hoje sinto-me...

... not made of stone!

Não houvesse viagens tão longas, nem tamanha distracção em deixar a música rolar sem o constante e incontrolável vício em mudar de canção... e nunca teria percebido que há poemas tão a sério em músicas que nunca ouço... e é pena!

"Got a right to be wrong

So just leave me alone"

Contradições... (ou nem por isso!) XL

Porque é que só pode haver um primeiro encontro? ... uma primeira descoberta, um primeiro frio na barriga, um primeiro beijo?

Porque é que nunca há um segundo primeiro encontro?
Será por isso que prolongo tanto a espera por um primeiro encontro?... e será por isso que um primeiro encontro para mim seja, provavelmente, um dos últimos?...

É indiscutível...

Falas, desabafas e ficas imediatamente mais leve...
Tal qual como quando se abrem contigo e tu não consegues ter sossego, adoptando todos os seus problemas!...

Esta música... pois que não tem nada a ver com o post... mas bastante a ver com a conversa :)

... e não é que, afinal, há blues em português ?...

Agora que já descobri...

que afinal a minha vizinha não leva porrada [é que durante a noite o escuro e o sono confundem-me a audição e baralho os barulhos, gritos, ruídos, gemidos...] e porque aquele arzinho de santa nunca me faria desconfiar de que massa ela seria feita [quem diz massa diz fogo, ritmo, voz e sei lá mais o quê...]
... agora, depois de se ter feito luz na minha cabeça, o que eu queria mesmo... era conhecer o meu vizinho... é que acho que nunca o vi!

e acabam de cair por terra todas as dúvidas relativas à minha feminilidade...

- A falar ao telemóvel, a passar a ferro, a responder no msn e a gravar CD... só podias mesmo ser mulher!!!

... mas também já me asseguraram que, com a idade, o simultâneo vai rareando!!! enfim...

Nitin Sawhney

Sim, tu já me tinhas falado, mas eu não tinha percebido que se escrevia assim... procurei uma vez, da maneira que achava que se escrevia, mas não era assim...

não encontrei nada, tive um daqueles recorrentes momentos de preguiça misturado com distracção... e tiveste que ser tu a relembrar-me, dando-me logo numa pen... como só tu me farias...



O que me encantou foi a mistura, o exotismo, a envolvência, o ir além do que nos rodeia, o multi... o inter...

Nitin Sawhney

Discurso Directo XXI

- Isso de fazer anos, a mim, passa-me completamente ao lado...
- Não, não... passa-te por cima... e deixa marcas!

E sossega, N., que eu não vou revelar aqui que esta foi de longe a conversa mais - como adjectivar... - normal, que já tivemos... que as outras são, no mínimo, uma tristezinha...
de conteúdo, claro, que rir... ai rir, rimo-nos sempre...

ah! e não voltes a perguntar-me - a bem da tua saudinha - como é estar quase a completar a minha idade... que tu és só seis dias mais novo!!!... enfim...

o meu nome...

gosto tanto de o ouvir pronunciar... não sei se foi sempre assim... mas ultimamente tenho reparado nisso...

[com certeza que o odiava, como julgo que isso aconteceu com praticamente todas as pessoas - à excepção da minha mãe, mas com ela a história é outra* - ao ponto de, ainda na primária, ter tentado saber de tudo o que fosse legalmente possível para o alterar por outro... que outro? não sei... mas outro qualquer!]

penso que os corropios, tédios, desinteresses, aborrecimentos que constantemente nos assolam, pouco mais nos permitem do que iniciar os discursos com a forma verbal... mas gosto de ouvir o meu nome ser pronunciado pelas pessoas de quem gosto... adoro ouvi-lo no diminutivo, dito por uma criança "S...inha?" e de olhar para os olhos de quem quer que me chame e verificar que brilham tanto, quanto a sombra deixada no ar pelo carinho inflectido no chamamento... por mim!...

*se eu escrevesse todos os posts me passam pela cabeça à conta da minha mãe, já viveria com os dedos colados ao teclado... interessante é pouco para a definir, mas de repente não me lembro de outro adjectivo mais abrangente...
- Quem é que me escolheu o nome?, perguntava eu naquela fase crítica de homicídio ao amor próprio...
- Não sei bem, foi alguém que se lembrou, dizia ela...
- E vocês gostaram logo?
- Sim, já havia algumas no bairro (corriqueiro, no mínimo...), mas tanto fazia... não é?
e dito assim, por uma pessoas com os níveis de auto-estima mais saudáveis que conheço - com consciência de que se é nosso é para nós gostarmos, só por ser nosso - sim, tanto fazia...

Hoje sinto-me...

... igual, só igual!

E não quero ser mais do que isso... eu sei que todos passamos uma adolescência massacrante, para nos assumirmos, para aparecermos, para sermos lembrados... e isso é natural, sem isso não seríamos nós... mas é uma fase da nossa vida que, se não se ultrapassa... não sei não... agora, ao meu lado, até pode não haver tolerância... incompreensão é que me custa mesmo digerir...

And when a child is born into this world

It has no concept

Of the tone the skin is living in

Faz hoje um ano...

... que nascia este blog!...

Ai que bom!!!!

Parece que estão de volta... e que a notícia até tem alguns dias... mas eu (atrasaaaaaaaaada!) só soube hoje!!!
Soundgarden... Não é que eu fosse uma grande fã, na altura em que apareceram, porque nessa altura não tinha estrutura psicológica para isso... mas desde os Audioslave que eu fiquei "agarrada" ao Chris Cornell, a quem chamava o homem-mais-lindo-do-mundo-do-rock... depois ele juntou-se ao Timbaland e transformou-se no homem-mais-lindo-não-sei-bem-de-que-mundo...
Bem... parece que já se reabilitou!

pontos de vistas...

eu tenho esta mulher para mim enquanto voice, ao mesmo nível que o meu irmão a tem enquanto body...

Contradições... (ou nem por isso!) XXXIX

Logo eu... que sempre adorei intervalos... [paixão que me vem com toda a certeza desde os tempos da Escola Primária... e desde essa altura também que decidi que, quanto maiores, melhor!!!]
Ora, então, qual é o meu problema? O intervalo...

"A mínima está baixa,6... mas nada de mais! A máxima, 14, está alta... mas nada de mais!"
O problema parece que é mesmo o intervalo... pois, que até nisso eu tinha de ser esquisitinha... tudo alto? tudo baixo? Não, isso não é para mim... vidinha de altos e baixos, sempre, que a adrenalina me alimenta as emoções... enfim! claro que estou a ironizar...
E se não se tratasse do farmacêutico mais lindo da minha vida, eu tinha-me chateado, mesmo a sério, quando ele disse:

"Se não quer ir ao médico, nem fazer exames para começar a ser medicada, então o melhor é sentar-se quando se sentir mal... porque se cair e bater com a cabeça ainda é pior!"

É de querido...

Nada...

... me faria levantar agora de debaixo da manta do meu sofá... nem a vontade que eu tenho de ir ali à cozinha fazer um cafezinho... só espero não ter de ir à casa-de-banho nas próximas éeeeene horas...

completamente dada à preguiça... a tentar perceber a lógica do dormir me abrir o apetite e do comer me dar sono!!!

E estou a dar rebuçados aqui...

não estou, mas é ainda melhor...
dos melhores projectos (para mim!) que ouvi ultimamente (eu gosto!!!) e totalmente free... sem piratarias, nem nada daquelas coisas feias que fazemos porque a isso nos obrigam... quase!

e ainda por cima com um dos homens mais bonitos (liiiiiiiiindo!) do nosso país...

http://oalgodaonaoengana.com/

Claro que não fui eu que descobri, a minha saúde não me permite descobertas... - ofereceram-me o link (thanks N.!) mas o que é bom é para se partilhar... So, Bom Fim de Semana!!!

Hoje sinto-me...

... um gato escaldado...

... daqueles que até da água morna fogem... e detesto estes momentos de lucidez... em que amaina a euforia e assenta o pó... quando estico os braços e seja qual for a direcção que as minhas mãos tomem, tocarão certamente em alguém... mas lá escondido, contra o meu peito, o lugar está vazio...
... vale-me o facto destes momentos serem curtos... e raros!...

I tied myself with wire

To let the horses roam free

Playing with the fire

Until the fire played with me

Discurso Directo XX

I. (8 anos) - Quando eu crescer vou ser petsitter...
Eu - Não se diz assim, diz-se babysitter!
I. - Não, não... Petsitter!
Eu - Tu ainda não sabes inglês... é baby... babysitter!
I. - Mas eu não quero tomar conta de bebés... eu quero é tomar conta de animais!!!
Eu (engoli em seco)

Hoje sinto-me...

... a ver o meu mundo de fora!!!

I don't care about spots on my apples,

Leave me the birds and the bees - please

Don't it always seem to go

That you don't know what you got till it's gone

They paved paradise and put up a parking lot

Contradições... (ou nem por isso!) XXXVIII

sim, estive de férias... sim, tive imenso (ou nem por isso...) tempo para fazer o que tinha deixado para fazer neste dias... os colegas com quem falei (que ainda não perceberam que eu sou uma pessoa que não se pode enervar...) já têm tudo feito, com calma, sem stresses... e eu NADA!!!
Mas sim, dormi até acordar (à La Palice...) - naturalmente... quero eu dizer!!! - descansei ao pé dos meus amores e cansei-me junto de outros amores meus... e trabalho? era aquele pensamento - recorrente, sim... - mas logo-automaticamente-afastado-para-bem-longe!...
resumindo: valeu bem a pena ter passado as últimas horas a procrastinar, pois foram horinhas em que os pensamentos que me assomavam sabiam a mel... (ou a outra coisa bem doce, que mel faz lembrar dores de garganta! agouros...)