segunda-feira, 29 de junho de 2009

Imagine-se...


a abeirar-se da sua voiture e a vê-la coberta de vidros... só dá tempo de pôr a pasta no chão e ficar agarrada ao estômago... depois verifica que a malvadez também pode ter requinte e, afinal, o que partiram no seu tejadilho foi um frasco de perfume, que até nem era mauzito!
É que fica-se sempre na dúvida... terá acontecido o vidrinho ter voado do prédio em frente (afinal de contas, trata-se de um bairro [por vezes muito pouco] social...), ou terá sido de propósito? Pois que, assim, as pinturinhas rupestres, com que presentearam a porta do meu rolante, começam a ser vistas com outros olhos, muito menos dados a lides artísticas...
Oh meu Deus, eu sei que tenho a mania de não me apegar a bens materiais, que não ligo nada ao meu rodinhas, que o podia tratar melhor, deixando de lado a ideia filosófica de que carros não são pessoas, que as pessoas é que merecem miminhos e tal, mas... enfim... fico triste... afinal, ele não é capaz de se defender sozinho!
... mas carro mais cheirosinho a circular hoje por aí, garanto-vos que não há!!! ;)

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