segunda-feira, 15 de junho de 2009

Contradições... (ou nem por isso!) XVIII


Porque será que (quase sempre...) aquilo que nós queremos dizer não é o que os outros querem ouvir?
O que é realmente uma pena!...
E então, a delicadeza tolda-nos a vontade e quem é que paga? A verdade, pois claro, que acaba distorcida e retorcida!...
E não será a falta de verdade, também, uma forma de muito pouca delicadeza?...
Enfim...

2 comentários:

Cirrus disse...

Há um silêncio me envolvendo
Não consigo pensar direito
Sentar-me-ei no canto
Onde ninguém me irá incomodar
Penso que deveria falar (Por que é que não falas comigo?)
Mas não consigo falar (Tu nunca falas comigo)
As minhas palavras não saem direito (No que é que estás a pensar?)
Sinto-me a afogar (O que é que estás a sentir?)
Sinto-me fraco (Por que é que não falas comigo?)
Mas não posso mostrar a minha fraqueza (Tu nunca falas comigo)
Às vezes questiono-me (No que é que estás a pensar?)
Onde chegaremos a partir daqui? (O que é que estás a sentir?)

Não tem que ser assim
Tudo o que devemos fazer é fazer por continuarmos a falar

(Por que é que não falas comigo?) Sinto-me a afogar
(Tu nunca falas comigo) Sabes, não consigo respirar
(No que é que estás a pensar?) Não chegaremos a lado nenhum
(O que é que estás a sentir?) Não chegaremos a lado nenhum
(Por que é que não falas comigo?)
(Tu nunca falas comigo)
(O que é que estás a sentir?
(Onde chegaremos a partir daqui?)

maestrina disse...

estou impressionada... afinal é possível traduzir por palavras quase tudo o que quase toda a gente gente...