sexta-feira, 1 de maio de 2009

Pequenas enormes paixões VIII


Fui pela primeira vez ao cinema, numa tarde de um dia 25 de Dezembro, em família, com o irmão e primos mais velhos, numa espécie de ritual de iniciação familiar... que entretanto acabou por se perder, tristemente!...
O filme era o História Interminável e a história que começou aí, entre mim e o cinema, crê-se mesmo sem fim...

Sem grandes extremismos, aos quais não sou nada dada, não passo muito tempo sem visitar o grande écran (se ouso fazê-lo, sinto-lhe a falta...) e não consigo deixar de invejar quem o pode fazer mais do que eu... 
um dos primeiros cartões, que me lembro de ter com o meu nome, era o do videoclube da vizinhança, onde torrava grande parte dos escudos... 
e agora que uma espécie de Jack Sparrow encarnou em mim, tenho sempre o computador a abarrotar de coisas lindas, que criam habituação e perdas de sono...

O ecletismo, em estado grave, de que padeço, também não me permite esquisitices, o que não deve ser confundido com reduzido-grau-de-exigência... mas assim de repente, tentar lembrar-me de um filme de que não tenha gostado, não me parece possível... já o contrário, partindo do princípio que alguém se dá ao trabalho de ler o que para aqui debito, agradeço, poupando-o(a) à listagem* que seria, garantidamente, extensa... 
mas há um filme que será sempre especial para mim, principalmente por me ter feito ver o que é cinema além do óbvio, entendê-lo como criação de alguém e, por isso, entendê-lo como arte, descobrir bandas sonoras, realizações... e porque se me apresentou diferente de tudo o que até aí mexia comigo, revelando-me que nem só o que se nos assemelha nos toca... ah, e porque foi o primeiro VHS que comprei (agora já tenho o DVD...) - Pulp Fiction:



*[E tudo o vento levou, Irreversível, No limite do silêncio, A vida de David Gale, A cidade dos anjos, Closer, Dirty Dancing, Revolutionary Road... ... ... ... ... fica para a póxima!]

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