ele toma as dores da culpa, de a ter deixado assim, despojada... mas sabe que só levando estas, outras poderão nascer e, mesmo que o não fizesse, assim de repente como quem tira um penso rápido, elas acabariam por cair, sozinhas, com o tempo, a mudança, a renovação...
e de cabeça baixa, pelo peso da reprovação lançada pela arvorezinha, ele espera que ela não se conforme, não se pense capaz e suficiente assim nua, sozinha, porque toda a vida é uma história e toda a história precisa de folhas, onde registar os seus anseios, onde desabafar os seus nervos...
e enquanto a pequena seca as lágrimas ao vento, só quando olha para as folhas sopradas e caídas, se apercebe de que nunca as poderia voltar a prender a si; mesmo que o tentasse, nunca o conseguiria de forma natural...
2 comentários:
Já que não ligas à amiga que morou contigo quase "uma eternidade", podes ser que deixando aqui mensagem ainda te lembres que eu existo... Já nem envias mensagens de volta...
Tudo de bom beijo enorme J.
tens toda a razão... e já estou a pegar no telemóvel.... atende!!
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