Hoje o meu blog...

pediu-te para me dizeres que tem saudades minhas...
eu ouvi-te...
e tive pena do tempo em que tempos e vontade eram reais!

eu sempre gostei de macacos...

... e aqui me confesso proprietária de uma colecção de peluches dos referidos!!!

Para ti...

... que não lês este blog, que não sabes que este blog existe...

... para ti, com um pedido de desculpas!

Gostei muito...

Gostei tanto...

de Paris,
do amor,
do suspense,
das acrobacias,
de Travolta no seu melhor,
de me certificar que as mulheres que não fazem o jantar não são de confiança,
de me certificar também que, nos homens, um grande amor dura o tempo que demora a passar...

Férias...

e aqui me vejo eu...

... prostrada, implorando a Cronos, para que o espaço de tempo, que falta até às próximas, passe correndo, voando, passe à velocidade da luz... ainda mais depressa do que passaram estes dias... que passaram por mim quase sem eu dar conta!

Porque é que quem mais nos ama é quem mais nos mente*?

e nós também somos assim; aos nossos amigos somos capazes de contar os nossos maiores podres... os mais escabrosos... porque a amizade é mesmo assim, não julga, não aprisiona, não nada... a que é de verdade... claro!!!
mas quem ama, quem ama quer ser (ou parecer) perfeito aos olhos da pessoa amada, não quer mostrar defeitos, nem fraquezas...

... será por isso, então?

* que, cá para mim, não contar, omitir e-tal-e-tal... também são sinónimos de mentir!

e hoje concluí...

que sim, que há muita gente que nos pode fazer bem... mas mal, mal só nós é que conseguimos fazer a nós próprios... quando deixamos...

Hoje sinto-me...

I haven't ever really found a place that I call home

I never stick around quite long enough to make it

I apologize once again I'm not in love

... completamente desajustada, deslocada, desadaptada...

com vontade de fugir, com vontade de pedir desculpa a mim e ao mundo por existir, por não saber qual é o meu lugar, por querer sempre o que não tenho, por não dar valor ao tanto que tenho, mas...

I deserve nothing more than I get

Because nothing I have is truly mine

tenho a certeza que se te acho...

me perco!

Carta ao meu Blog

Meu querido blog,

tu entraste na minha vida de rompante, mas desde logo me afeiçoei a ti e entranhei-te sem te ter estranhado.
Porém, ultimamente, eu sei que te tenho posto um pouco de lado. Todas as relações atravessam várias fases e eu sei que nós não estamos a passar por uma muito boa. Mas tudo se ultrapassa e, no que depender de mim, lutarei para que tudo volte ao que era!
Vou estar mais presente e dar-te toda a atenção de que precisas!

Tua,

Maestrina

P.S. Achas que isto de ter tempo livre e despender algum dele a ver novelas, me poderá estar a dar cabo dos nervos?

quando ouvi a música...

no anúncio do novo chevrolet, sabia que a conhecia de algum lado... a música claro...
a moeda só caiu hoje... lembrei-me...



sem dúvida um daqueles filmes... e daquelas músicas também...

Bom Dia... está um dia lindo não está?!

... ou será por ter conseguido, finalmente, pôr alguma ordem em casa e até já ter submetido o IRS?!?! estou feita uma crescida... claro que o trabalho acumulado.... ... ... ...

enfim... semi-crescida ;)

Há coisas que não mudam...

não mudam mesmo, não mudam nunca... e ainda bem! estar de volta à barra da saia da mãe, nem que seja por um par de dias, tem aquele travo tão doce que nos faz reflectir se merecemos ser assim tão amados... e toda a gente sabe como o amor pode ser asfixiante... é que nem ter ultrapassado a faixa dos trinta me livrou de ouvir "o quê? vais tomar café agora? depois das onze? e porque é que não sabes a que horas chegas?"... e sabendo-me chegada já depois do galo ter cantado, ouvindo-me tossir, entra-me quarto dentro com leite a ferver com mel e limão, algo que abomino desde que me lembro de existir... preocupação ou castigo?

e haverá coisa melhor do que ser-se amada de verdade? é talvez até melhor do que viver sem despertador ;)

como?

como posso eu sonhar, se tenho medo de acordar...
como posso voar, se tenho medo de poisar...
e amar, se medo tenho de chorar?

como posso eu sorrir, se não me quero ferir...
existir, se não quero sentir...
subir, se medo tenho de cair?

e como posso ser, se não quero parecer...
como posso ter, se não quero perder...
como posso eu viver, se tenho medo de sofrer?

Há alguma coisa melhor...

do que viver sem despertador?!?!

Férias... ah pois é!!!