Hoje sinto-me...

... esquisita...

... com o coração nas mãos e o tempo na roleta russa, com a cabeça a mil e as ideias em choque, com escolhas e ponderações a ter em conta, com prós e contras para medir... sabendo que isto é simplesmente nada perto dos problemas dos que precisam de mim!...
Mas acredito, I really believe, que tudo vai ficar bem... tudo e todos!

Afinal de contas...

também existe vida antes das onze e meia da manhã... ai que sooooooooooooooooooono... mas é por uma boa causa :)

Ocupada...

... a pôr em dia amizades e guarda-roupa, a fazer e a receber visitas, a dormir e a acordar para a vida (de verdade), a arrumar coisas (e coisas e mais coisas...) e ideias!... ocupada demais para postar!

Felicidade... II

... é estar de papo p'o ar...

... com o azul como tecto, o verde como paisagem, os chilreios como banda sonora, a amizade como companhia!...

[um dia também vou ter uma cama de rede para te emprestar... mas primeiro talvez deva arranjar uma casa com jardim ;)]

Hoje sinto-me...

... a querer to feel, sentir emoções de verdade...

... a querer viver, a querer tirar verdadeiro proveito da vida, pois por vezes também sinto que ela está going to waste e ninguém tem esse direito, o de desperdiçar a maior dádiva que temos... quero rir, dançar, passear, conviver, aproveitar... e nada melhor do que as férias para isso!!!

Palavras Citadas XV

quadrilha
Carlos Drummond de Andrade

João amava Teresa que amava Raimundo
que amava Maria que amava Joaquim que amava Lili
que não amava ninguém.
João foi para os Estados Unidos, Teresa para o convento,
Raimundo morreu de desastre, Maria ficou para tia,
Joaquim suicidou-se e Lili casou com J. Pinto Fernandes
que não tinha entrado na história

Quadrilha... porque seremos todos pouco mais do que pequenos pseudo-salteadores a tentar sacar um pouquinho de amor a alguém...? Quadrilha... porque há sempre alguém que nos saca o pensamento, nos ocupa e se se apodera do nosso coração, nos rouba a alegria e o amor próprio com a sua indiferença... ?

Fabuloso, como um poema, tão pequeno quanto simples, resume em si a vida de todos... de todos os que só sonham com o que não terão e que rejeitam o que a vida lhes oferece... que só querem antes, que sofrem durante, que suspiram depois!

Thank you, L. :)

Já nem me lembrava...

da última vez que andei a escolher tecidos para levar à costureira... (mas lembro-me que calçava, digo arrastava, os sapatos se salto alto da minha mãe, para me conseguir ver no espelho do hall, quando os enrolava à minha volta...)
Hoje foi um regresso ao passado, mergulhos num mar de chiffons, em ondas de cores, padrões e texturas, que se iam desenrolando dos cilindros...
Amanhã ou depois vou à costureira... e não é que estou toda contente?
Enfim...

Se nos dizem...

- Está-se muito bem a falar contigo, quando de repente dizes "'Tou?" e a conversa fica por aí...

... bem, se nos dizem isto, então é tempo de começar a ponderar!...

[se aquela história das radiações for mesmo como se diz, um dia deste ainda lanço faíscas pelos olhos...]

Contradições... (ou nem por isso!) XXVI

Realmente, "com o mal dos outros posso eu bem"... eu e o resto do mundo... porque só assim se justifica que nos andemos sempre a queixar da nossa tristeza de vida, das nossas atribulações, sem repararmos que ao nosso lado há tanta gente a sofrer, a sofrer de verdade, perdas, solidão, carências... e é tão fácil darmos um pouco de nós, por vezes; um pouco do nosso tempo, do nosso carinho, escutarmos sem pressas, sem sentenças, darmos um sorriso, um abraço até, uma palavra sincera de apoio incondicional... e posso garantir, que até a nossa vida que mais parecia uma vidinha, passa a ter outro valor!

Felicidade... I

... é ser iluminada pelo sorriso de uma criança...

e então se for de uma das meninas mais lindas do mundo, minha sobrinha do coração, ainda mais brilho, mais cor, mais música cai sobre mim! ... e já tenho saudades...

Já tinha ouvido dizer...

mas eu tenho este grave problema, de fazer orelhas moucas, de ligar pouco ao que me dizem...
"É nossa obrigação não nos deixarmos embrutecer..." parecia-me uma frase no mínimo dura, exclusiva...
"A beleza não é tudo, é até o que menos importa... no início, tudo bem, mas depois, se não houver conteúdo..." sim, sim, pensava eu...
E no princípio tudo ia bem, bem demais até... mas depois veio o tédio, que rapidamente se transformou em enervação! E foi então que me veio à cabeça aquele trauteio da música do Rui Veloso:
"Não se ama alguém que não ouve a mesma canção"... e vos garanto que, neste caso, canção aparece mesmo em sentido figurado!...

Tempos houve...

em que eu já fui uma menina arrumada...



... mas parecem tempos tão distantes!

[cheguei na terça... hoje, sexta, já consegui desfazer algumas malas... claro que o facto de precisar do carregador do telemóvel - porque entretanto a segunda bateria já se foi - e não saber em que saco o trazia, contribui para isso... mas quando digo desfazer, digo-o literalmente... antes, pelo menos, as coisas ainda estavam lá dentro... Buáaaaaaaaaaaa...]

A proposta

Visto!

Hoje sinto-me...

... cheia de esperança...

... com vontade de viver novidades, com vontade de mudar e de fazer das mudanças algo de bom, de melhor, confiante de que there's nothing I can't overcome e de que the earth is brighter than the sun!...

[mas primeiro vou ali dormir uma sestinha...]

Que preguiça!

Só espero é que o meu corpo não se lembre de querer dormir todas as horas de sono que lhe retirei ultimamente... Se tiver de lhe pagar esta cobrança, só começo a gozar férias nem sei quando!...

Eu ainda sou do tempo...

... em que férias eram sinónimo de sol e de calor... dá para acreditar?

Hoje sinto-me...

... OK!

Como poderia não estar? Férias! Yupi! e não o digo naquela de meter pirraça, nojinho, nada disso... mas é fantástica a sensação de "ai não fiz hoje? deixa, faz-se amanhã...", mas sem hora marcada, sem stresses...

Hoje sinto-me...

...blue!

... mas daquele blue já a fugir para o green, que a esperança, essa nem que quisesse, não a podia deixar morrer!

[um aparte, por falar em não deixar morrer a esperança; hoje num muro duma secundária vi escrito Cheg Vara... depois do choque, veio a tristeza pela ignorância... mas pronto, o que importa é que não deixem morrer o espírito... muito embora o apunhalem friamente e sem escrúpulos, enfim!...]

Para mim a vida...

resume-se a uma sucessão de etapas, passagens, nem sempre interligadas, das quais conseguimos identificar o principio e sabemos que têm fim, mas nem sempre temos consciência do seu meio, nem sempre nos apercebemos do seu durante...

Se no mesmo fim de semana...

... se conseguiu dançar em sítios tão convencionalmente distantes, como sejam uma tertúlia de amantes do flamenco e das sevilhanas, algumas discotecas das docas e ainda (sim, benzam-se!) Alunos de Apolo, bem, que dizer? Eu não queria usar a palavra "ecletismo", porque me faz lembrar a minha professora de Estudos Literários, mas nem sei como definir tais devaneios...
Dança, alegria, diversão, cumplicidade... ai isso foi uma farturinha!
(Ah, e ainda se comeu uma fartura também, a seguir ao concerto, lá na festa... pois, que também houve uma festa, lá pelo meio do fim-de-semana, mas precisar o dia exigiria de mim agora uma concentração impossível de encontrar, por quem não sabe já a quantas anda...)

P.S. Julgo não poder referir-me a este fim-de-semana, sem falar em caracóis deliciosos, caracóis ainda mais deliciosos, pseudo-bruxarias, bolos às tantas da manhã, conversas dentro do carro depois dos bolos das tantas da manhã, encontros imediatos de nem sei quantos graus em sítios improbabilíssimos, sorrisos e muitas gargalhadas ;)

Hoje sinto-me...

... como que debaixo de um peso...

que aflige, que oprime, que entristece... emalando momentos, guardando memórias, antecipando profecias realizáveis ou não, ansiando por respostas, por certezas... cuja chegada tanto se aguarda, quanto se teme!

Que de todas as próximas vezes...

... que eu ficar sem vir desafinar um bocadinho, seja por motivos tão felizes quanto os dos últimos dias...

E as férias ainda nem começaram... mi aguárrrdêim vocês aí em cima ;)

Hoje sinto-me...

... leve... bem leve!

... talvez porque hoje, finalmente, consegui dormir mais umas horitas ;)

Foi ontem...

junto à Torre de Belém, o concerto...



Eu estava lá... e adorei!

Há alturas...

... em que eu só queria mesmo era voltar a ser pequenina, nem sequer para ser levada ao colo (julgo que nem me habituaria...), mas para não ter que decidir nada, não ter de pensar, ponderar, medir prós, contras... Custa tanto...

Parece que a vida se ri nas nossas costas, divertida, enquanto nos vê entretidos a fazer planos... quando ela já está cheiinha de planos para nós!...

Contradições... (ou nem por isso!) XXV

Vivemos rodeados de pessoas, que se dividem em dois grandes grupos...
De um lado, os que têm tudo para ser felizes, tudo, tudo mesmo... menos a felicidade!...
Do outro, aqueles a quem a vida não sorri, que nada lhes corre como programado, aqueles cujos planos saem furados ( e, por vezes, até com um lagartinha lá a espreitar pelo buraco!), mas que parecem felizes e, assim, transmitem também algo de bom aos que os rodeiam... E se para uns a vida é certamente mais fácil, para outros será mais saborosa, não duvido...
Ambos os grupos caminham no mesmo sentido, na mesma direcção, na busca daquilo que a ambos foge...

Hoje sinto-me...

... daquela maneira tão difícil de transcrever em palavras...

... os gestos lentos, o sorriso sem sombra, os olhos sem brilho... e a certeza de que se nos falta aquela pessoa, tudo à volta perde importância!...

E sim...

... cada vez mais me convenço que... não! Não se morre por se perder alguém, quer seja amigo, quer seja namorado... Que sim! É-se bem capaz de se viver sem esta ou aquela determinada pessoa...
Mas hoje eu sei que não é nunca mais a mesma coisa... que cada pessoa é uma parte do mundo, que termos ao nosso lado essa parte nos enriquece tanto, em tanto, que perder essa parte é abrir um buraco, onde não encaixará nunca outra na perfeição... que esses buracos nos esvaziam... e nunca ninguém poderá viver sozinho - e isso sim, é dogmático...
E sei também que devo ser uma pessoa abençoada, em muito... que por todos os lados onde passo conheço pessoas lindas, ou melhor, conheço as melhores pessoas de todos os lados por onde já passei!!!

Nonstop nights... or crazy July?

Cafés combinados, saídas alegres, passeios risonhos, pizzas deliciosas, black russians insoletráveis, carroceis suicidas, farturas quentinhas, danças do ventre, kizombadas sensuais, música ao vivo, dançar até de manhã, sangrias divinas, óperas de rua, caracóis do pretexto, sorrisos abertos, gargalhadas soltas, doce cansaço, inesgotável vontade de viver, de conviver, com amigos lindos, por dentro e por fora...

Ainda não estou de férias, mas é como se estivesse... e até custa tirar férias de vocês... ADORO-VOS... e brindo a vocês todos!

Hoje sinto-me...

... mad... sad... but FINE!

Palavras Citadas XIV

Moleques, o amor é
uma coisa complicada
à vista desarmada parece até
bué da interessante
Hélàs, o que sol parece
logo, logo se torna lua
(minguante)

R.Zink

[amigas lindas, não se preocupem, nem comecem já a ligar - se o digo é porque sei - que eu não sofri nenhum desgosto... apenas achei graça ao poema... e achei-o sapiente também... o que realmente pode ser indicador de desgostos... enfim, vá, liguem lá, sempre se desabafa um bocadinho ;)]

Contradições... (ou nem por isso!) XXIV

Se não formos nós, nos nossos locais de trabalho, a defender os argumentos que achamos válidos, a mostrar que se temos aquela profissão é porque nos formamos, educamos, trabalhamos e nos actualizamos, tudo fazendo por a conhecer e desempenhar o melhor que podemos e conseguimos... se formos nós os primeiros a baixar os braços e a calarmo-nos perante comentários ocos e ideias utópicas de quem sabe muito, mas nunca fez (eu, se quiser saber muito, compro um livro...)... se não formos nós a acreditar e a mostrar que, do que fazemos, nós é que sabemos... então como raio hão-de os outros acreditar que desempenhamos o nosso trabalho com toda a honestidade, que fazemos tudo quanto está ao nosso alcance por desempenharmos bem o nosso papel?

Hoje sinto-me...

... à espera de "um Sol que não chega"!

Sem saber muito bem para onde me virar, sem rumo, sem saber muito bem com o que contar, pelo que esperar...
Mas também sei que o céu está nublado para muita gente, que ainda não sabe se as nuvens escondem o Sol, ou trazem consigo a chuva e o tempo mau...

Uma das (inúmeras) razões para não ouvir o programa da tarde da Júlia Pinheiro (aquele cujo nome eu não sei... nem deve ser pronunciado!)

Estava eu com a televisão ligada e algo me fez desviar, por instantes, os olhos do monitor deste amiguinho que tenho aqui à minha frente... Dizia alguém convidado do programa - que tanto pelas questões que lhe eram colocadas, tanto pelas resposta que dava, devia ser alguém entendido - que não valia a pena comprar aspiradores xpto, nem investir em desumidificadores e os outros que tais... que a única coisa que eliminava ácaros e bactérias afins é o belo do sol, que devíamos pôr ao sol colchões, cobertores e tudo o que servisse para nos taparmos, deitarmos, esticarmos e despojarmos...
Eu sei que quem me conhece achará estranho eu ter corrido a obedecer ao que alguém diz na televisão (ou até noutros lados... mas isso agora não vem ao caso!) O que é certo é que agarro no edredon com que animo a minha cama e vou colocá-lo no estendal... no sexto andar... numa tarde de vento... enfim! Estando o sol a pôr-se e eu cheia de sonhos dum estiranços (e esticanços...) livres de todas e quaisquer criaturas malévolas e microscópicas, dirijo-me ao estendal... que estava vazio... completamente vazio!
Desço, claro, faço a ronda, inspecciono as escadas, o hall do prédio, a rua até aos caixotes do lixo mais próximos... pois que nada! "Que se lixe!", tipo, "São verdes, não prestam...", pois não me parecia que pudesse fazer grande coisa...
Até que...
- Já viste o papel que puseram no elevador? Diz que se alguém perdeu um edredon, para perguntar no 3.º frente, que lhes caiu um no estendal... mas afinal quem é que perde um edredon?

Cenas...

Hoje sinto-me...

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... just like Susannah...

... who cries, and cries... e nem sequer é por amor - mais valia... é que isto de ser super-hiper-mega optimista é uma merdice (desculpem-me a expressão, mas hoje estou mesmo lixada... com F grande!)

Espera-se sempre o melhor, que vai correr tudo super bem, que tudo vai ser o máximo, que tudo vai ser perfeito... e depois acorda-se do sonho... F[*]!!!!!

Carmina Burana no Chiado

"O Largo de São Carlos, no Chiado, vai acolher neste Sábado e Domingo, às 22h, a cantata Carmina Burana, de Carl Off.

Tem como cenário de fundo o Teatro Nacional de São Carlos, a Orquestra Sinfónica Portuguesa, o Coro do Teatro Nacional de São Carlos e dos Pequenos Amadores da Academia de Amadores de Música e os cantores Carlos Guilherme, Diogo Oliveira e Chelsey Schill serão dirigidos pelo prestigiado maestro alemão Golo Berg na interpretação desta obra-prima do século XX."



Eu hoje fui ver... em muito boa companhia :)... a dos amigos!

Hoje sinto-me...

... com vontade de to run away...

... from tainted loves... os únicos que parecem rechear a minhas sentimentalidades!

Contradições... (ou nem por isso!) XXIII

Há alturas em que são tantas as energias e esforços despendidos em tentar fazer com que tudo corra pelo melhor, que todo o nosso empenho surte o efeito contrário...
Tipo, como quando o carro nos foge nas curvas... e, ao tentar fazê-lo voltar ao seu lugar, fazemo-lo por vezes tão exageradamente que, em vez de fugir para um lado, começa a fugir para o outro... enfim!

[como diria my Johnny: "Overshooting!"]

Contradições... (ou nem por isso!) XXII

Nunca me senti com tanta cabecinha, como das vezes (algumas...) em que a perdi!

my sweet friends

eu adoro pessoas, pessoas de todos os tipos e feitios, adoro juntar pessoas que julgam nada ter ver umas com as outras, para descobrirem que afinal, se estamos todos aqui para ser felizes, então estamos aqui para o mesmo e somos muito mais parecidos do que julgamos... adoro rodear-me de pessoas, por todo o lado, em todos os lados, combinar com umas e convidar outras, adoro dizer "mas ele gosta tanto de ti!" a um amigo que me fala mal de outro, para o ver depois abrir o coração sobre o qual tinha cruzado os braços... adoro ver o sorriso dos meus amigos, nem que seja aquele que sucede o enxugar de uma lágrima, adoro pessoas, adoro, adoro...

Discurso Directo XI

(menina gira, lá do sítio in, em que se esperou demais pela comida, que era demenos em demasiados aspectos...)
- Temos blá, blá, blá, ... perninhas com molho de cogumelos, blá, blá, blá...

(S., miúda gira, lá do working place, que felizmente tem sentido de humor...)
- As perninhas são de quê?

(um de nós, os fixes amigos da S., que escolheram mal o sítio para almoçar... nomeadamente eu!)
- Vais ver são de vaca!!!

(outra de nós, também dada a espirituosidades...)
- Ou de borrego!!!

(todos nós, incluindo a menina gira, desconhecida, que nos atendia...)
- Ah! Ah! Ah! Ah! Ah!

[Beijinhos S.!]

Contradições... (ou nem por isso!) XXI

[Pergunta]Será possível uma pessoa atrever-se a fazer tatuagens em sítios dolorosamente desprovidos de carne, que por isso transformam a rebeldia em masoquismo puro e duro... e depois ir tirar sangue, para fazer umas simples análises, e ficar apavorada, com suores frios, sentir-se ficar sem reacção, sem forças e começar a ver tudo nublado e a andar à roda????

[Resposta] Sim, é possível!!!!!

Hoje sinto-me...

... a descarrilar!

... a deixar paralelas, a procurar perpendiculares, a perder-me em esquinas efémeras, tenebrosas, a ter de sentir-me perdida para querer encontrar-me, a abandonar o carro em andamento, sem ele ainda ter arrancado, pedindo boleia a estranhos, em estradas desertas, a pôr de lado o que mais quis, a pôr-me ao lado do que quero preciso sem querer...